O artigo tem por objetivo fazer uma reflexão sobre o conjunto de políticas públicas de infraestrutura de circulação-transportes e as de habitação populares para prover água e esgoto em favelas, tanto no que diz respeito às suas funções específicas como quanto ao seu impacto em redefinições do território da metrópole do Rio de Janeiro. O modus operandi do Estado brasileiro caracteriza-se por uma lógica setorial com cada política territorial sendo tratada em separado, não se percebendo uma coordenação intragovernamental, nem objetivos e ações que sejam processadas intersetorialmente.
O artigo tem por objetivo fazer uma reflexão sobre o conjunto de políticas públicas de infraestrutura de circulação-transportes e as de habitação populares para prover água e esgoto em favelas, tanto no que diz respeito às suas funções específicas como quanto ao seu impacto em redefinições do território da metrópole do Rio de Janeiro. O modus operandi do Estado brasileiro caracteriza-se por uma lógica setorial com cada política territorial sendo tratada em separado, não se percebendo uma coordenação intragovernamental, nem objetivos e ações que sejam processadas intersetorialmente.
Neste sentido, este trabalho, apesar de apontar que políticas públicas de infraestrutura que estão sendo implementadas na metrópole do Rio de Janeiro continuem a seguir a característica dessa lógica se propõe a refletir sobre as possíveis articulações entre as infraestruturas de transportes e de suporte a habitação popular como um conjunto de elementos que traduz uma intenção de
redefinição de seu território, além de se pensar sobre seu papel e lugar nas suas especificidades. Estas duas políticas foram escolhidas por melhor representarem intenções de alterações no domínio privado popular remetendo os habitantes para o interior das casas por prove-las de água/esgoto, combinado com a
intenção de remete-los para o domínio público com novas opções de deslocamentos.