O artigo do nº 3 de Chão Urbano Ano XXI traz um conjunto de novas reflexões sobre as obrass de infraestrutura tem sido realizadas em Favelas, instigando a análise crítica sobre sua efetividade e impactos na questão da equidade social. O texto se desenvolve a partir de resultados da pesquisa “Análise da efetividade social da implantação de redes de água e esgoto em Favelas”, tomando casos do Rio de Janeiro. As Favelas do Rio de Janeiro vem sofrendo fortes alterações nestas duas décadas já percorridas no Século XXI: se multiplicam pela cidade no seu âmbito urbano e metropolitano e nas suas franjas periféricas mais recentes; se expandem tanto horizontalmente como verticalmente nos seus novos lugares , como naquele já consolidados no núcleo da metrópole; apresentam graves problemas de insegurança e violência por ações de grupos criminosos de várias categorias. O texto coloca em discussão as intervenções para implantação de rede de água para áreas com tipologias de moradia e urbanísticas diversas da cidade formal, onde seus resultados implicam em limites e problemas de equidade social tanto no âmbito intrafavela, como em comparação com áreas de maior renda. As intervenções feitas sem participação da população; atendem com acesso a água apenas parcela das moradias, e com problemas de regularidade, pressão, volume, criando “ilhas” de semi-urbanização com uma desigualdade entre os pobres, num conjunto onde permanece a precariedade do serviço e mesmo a persistência do não-acesso, o que não permite atingir uma equidade social. Palavras-chave: Água/Esgoto, Equidade social, Favelas, Infraestrutura, Rio de Janeiro
O artigo do nº 3 de Chão Urbano Ano XXI traz um conjunto de novas reflexões sobre as obrass de infraestrutura tem sido realizadas em Favelas, instigando a análise crítica sobre sua efetividade e impactos na questão da equidade social. O texto se desenvolve a partir de resultados da pesquisa “Análise da efetividade social da implantação de redes de água e esgoto em Favelas”, tomando casos do Rio de Janeiro. As Favelas do Rio de Janeiro vem sofrendo fortes alterações nestas duas décadas já percorridas no Século XXI: se multiplicam pela cidade no seu âmbito urbano e metropolitano e nas suas franjas periféricas mais recentes; se expandem tanto horizontalmente como verticalmente nos seus novos lugares , como naquele já consolidados no núcleo da metrópole; apresentam graves problemas de insegurança e violência por ações de grupos criminosos de várias categorias. O texto coloca em discussão as intervenções para implantação de rede de água para áreas com tipologias de moradia e urbanísticas diversas da cidade formal, onde seus resultados implicam em limites e problemas de equidade social tanto no âmbito intrafavela,
como em comparação com áreas de maior renda. As intervenções feitas sem participação da população; atendem com acesso a água apenas parcela das moradias, e com problemas de regularidade, pressão, volume, criando “ilhas” de semi-urbanização com uma desigualdade entre os pobres, num conjunto onde
permanece a precariedade do serviço e mesmo a persistência do não-acesso, o que não permite atingir uma equidade social.
Palavras-chave: Água/Esgoto, Equidade social, Favelas, Infraestrutura, Rio de Janeiro