Estamos lançando Chão Urbano Ano XX nº5 Setembro-outubro de 2020 com artigo de Leonardo Soares dos Santos, professor de História da Universidade Federal Fluminense/Campos dos Goytacazes, doutor em História (2009) pela mesma universidade. | Chão Urbano

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Estamos lançando Chão Urbano Ano XX nº5 Setembro-outubro de 2020 com artigo de Leonardo Soares dos Santos, professor de História da Universidade Federal Fluminense/Campos dos Goytacazes, doutor em História (2009) pela mesma universidade.

24/08/2020

Chão Urbano nº 5 Ano XX setembro-outubro de 2020 traz artigo de Leonardo Soares dos Santos, professor de História da Universidade Federal Fluminense/Campos dos Goytacazes, doutor em História (2009) pela mesma universidade que que tem grande interesse e desenvolve estudos nos temas da História Urbana e Subúrbios. Seu artigo trata dos "subúrbios" e "arrabaldes" na perspectiva daqueles que visitam o Rio de Janeiro no século XIX. Embora a anotação genérica sobre o olhar estrangeiro sobre a cidade estivesse delineada por seus exotismos o autor aponta que"nem todos os referenciais operados pelos viajantes resultavam em relatos depreciativos. Um exemplo é a noção de “subúrbios” e “arrabaldes”... tratava-se de termos que no caso da cidade do Rio de Janeiro faziam referência às áreas mais procuradas por estes viajantes, devido a suas belezas e atrativos climáticos como as temperaturas amenas. Para o viajante que se estabelecia na cidade do Rio, os “subúrbios” e “arrabaldes” da cidade ofereciam as melhores condições de vida. "

Chão Urbano traz artigo de Leonardo Soares dos Santos, professor de História da Universidade Federal Fluminense/Campos dos Goytacazes, doutor em História (2009) pela mesma universidade que que tem grande interesse e desenvolve estudos nos temas da História Urbana e Subúrbios. Seu artigo trata dos "subúrbios" e "arrabaldes" na perspectiva daqueles que visitam o Rio de Janeiro no século XIX. Embora a anotação genérica sobre o olhar estrangeiro sobre a cidade estivesse delineada por seus exotismos o autor aponta que"nem todos os referenciais operados pelos viajantes resultavam em relatos depreciativos. Um exemplo é a noção de “subúrbios” e “arrabaldes”... tratava-se de termos que no caso da cidade do Rio de Janeiro faziam referência às áreas mais procuradas por estes viajantes, devido a suas belezas e atrativos climáticos como as temperaturas amenas. Para o viajante que se estabelecia na cidade do Rio, os “subúrbios” e “arrabaldes” da cidade ofereciam as melhores condições de vida. " Trazendo gravuras muito interessantes, e pouco abordadas e exibidas, no registro das paisagens dos viajantes pelos então "subúrbios" e arrabaldes" da cidade como Catete, Glória, Botafogo e Tijuca o autor considera que "não resta dúvidas que a maciça ocupação da área que vai da Glória ao Leblon por parte da elite de estrangeiros que aportavam no Rio, em especial na primeira metade do século XIX, teria grande influência na consolidação dessa mesma região como “zona nobre” da cidade, a chamada Zona Sul. A imagem sobre o território, um lugar da elite, estava bem sedimentado desde aquela época. No século XX esta mesma imagem condicionaria a ocupação dessa região pela classe média carioca e o privilegiamento dos poderes públicos em termos de investimento e melhorias urbanas." O artigo, assim sendo, se torna um contributo de originalidade e aprofundamento para o conhecimento da trajetória de constituição da cidade.